sexta-feira, 16 de julho de 2010

Nostalgia Eduardiana

vou a meu proprio funeral
deixo rosas antes dos meus sentimentos serem enterrados
meu arquivo pessoal,
tento queimar,
mas como fênix,
todas as lembranças,renascem das cinzas
agora sei como dói morrer

tudo cinza,
sem herdeiros,sem dinheiro,
contas pra pagar.
sigo ainda pelos becos,embriagando,
a maquina que um dia carregou um coração
não vou chorar.
as gotas secas que caem do meu rosto
choram muito mas que as salgadas
que manchavam a minhas velhas cartas.